quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Dicas para evitar e tratar a obesidade infantil

Por Aline Fernanda Silva da Paz - nutricionista (via Papo de Mãe)






1. LEITE MATERNO: Se for possível, o leite materno deve ser o único alimento oferecido aos bebês até o sexto mês de vida. A amamentação exclusiva evita o ganho de peso excessivo, diminuindo o risco de desenvolvimento da obesidade infantil;

2. MAMADEIRA: Caso seja necessária a alimentação do bebê por mamadeira, não se deve acrescentar açúcar, achocolatados ou engrossantes ao leite;

3. PAPINHAS: Quando o bebê começar a comer papinhas, acrescentar frutas, verduras e legumes variados para a criança se habituar com o gosto de cada um;

4. RESISTÊNCIA AO ALIMENTO: Se a criança oferecer resistência a algum alimento, não se deve desistir na primeira tentativa. Mude a apresentação ou o modo de preparo e tente mais vezes;

5. COMIDA CASEIRA: Alimentos industrializados como salgadinhos, macarrão instantâneo, sopas de pacote, lasanhas congeladas, hambúrguer, salsicha, linguiça e nuggets devem ser evitados. A comida preparada em casa, com temperos naturais deve ser priorizada;

6. DISCIPLINA ALIMENTAR: A criança precisa ter horário e locais fixos para as refeições, mantendo uma disciplina alimentar. O ambiente deve ser tranquilo, a refeição deve ser realizada à mesa e não é recomendado que seja associada a outra atividade como assistir televisão;

7. PARTICIPAÇÃO DA CRIANÇA: É importante que a criança reconheça os alimentos e tenha a possibilidade de tocá-los, cheirá-los, enfim ter contato com a alimentação que lhe é oferecida. Envolva a criança no preparo do alimento e deixe que ela participe ativamente do ato de alimentar-se;

8. RECOMPENSAS: Os pais ou cuidadores não devem forçar caso a criança não queira comer, e não devem oferecer recompensas para que a criança coma determinado alimento;

9. QUANTIDADE DE ALIMENTO: As mães devem ter em mente que o apetite da criança é diferente de um adulto. Muitas crianças se sentem satisfeitas com pouca comida. Forçá-las a comer mais pode induzir a criança a ganhar mais peso do que o necessário;

10. APOIO FAMILIAR: Se a criança está fazendo tratamento para obesidade, toda a família deve ser incluída na reeducação alimentar. É muito difícil para a criança seguir o tratamento se a alimentação dela for preparada separadamente ou se todos da família comerem determinado alimento e ela não puder comer;

11. RECONHECIMENTO: Todo e qualquer avanço que a criança apresente durante o tratamento deve ser reconhecido e valorizado. Isso faz com que ela se sinta motivada a continuar!



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