sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Pequeno Príncipe e a Raposa



A mensagem, que eu adoro, é singela e profunda!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os grandes mitos da Psicologia

por Scott Lilienfeld, Steven Jay Lynn, John Ruscio e Barry Beyerstein – Mente & Cérebro, nº 217)

Nas últimas décadas a psicologia ganhou cada vez mais importância em nossa sociedade, e seus aforismos, verdades e meias verdades permeiam a nossa existência. Em um passeio por qualquer grande livraria será fácil encontrar dezenas de livros que pretendem ajudar as pessoas a entender tanto o próprio comportamento quanto o dos outros, lidar melhor com relacionamentos e com o corpo, recuperar-se de situações difíceis como perdas de entes queridos ou separações, vencer a compulsão, a depressão, recuperar hábitos indesejáveis e dificuldades nas mais variadas áreas. O que não falta são conselhos para trilharmos caminhos, geralmente pedregosos – seja aqueles dados por amigos e conhecidos, seja os de livros e sites de autoajuda que proliferam com enorme rapidez. 
Parte dessas informações é correta e útil. No entanto, cada vez mais saem publicações próximas da chamada ‘psicologia de botequim’ - rasa, óbvia e, principalmente, equivocada. Uma espécie de ‘psicomitologia’, um conjunto de dados errôneos. Sem orientação confiável para distinguir engodos de informações confiáveis, muita gente fica à mercê de gurus de autoajuda, animadores de programas de televisão, autoproclamados especialistas em saúde e até alguns médicos e psiquiatras, muitos dos quais divulgam orientações bastante duvidosas.
As crenças são tão arraigadas quanto falsas, em grande parte ou inteiramente:
- a maioria das pessoas usa apenas 10% de sua capacidade intelectual;
- em relacionamentos amorosos, os opostos se atraem;
- nossas memórias são gravações fiéis dos acontecimentos;
- os esquizofrênicos têm múltiplas personalidades;
- apenas as pessoas deprimidas se suicidam;
- a lua cheia influi no comportamento das pessoas;                             
-todas as psicoterapias forçam as pessoas a enfrentar a ‘raiz’ de seus problemas a partir da infância.

P.S.: na revista vocês encontram a discussão na íntegra!!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

help me, please!

blogueiros de plantão, preciso de ajuda!!! De acordo com minhas configurações, a página do meu blog comporta cinco posts, porém, os dois últimos posts que fiz apareceram sozinhos na página!


 O que faço??

Crianças sob fogo cruzado

 

(por Christian Ingo Lenz Dunker, Mente & Cérebro, nº 217)

Em agosto de 2010, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 12318, que dispõe sobre a alienação parental, permitindo aos juízes interceder em casos de exageros praticados por um dos pais que ataca a imagem e a autoridade do outro. A síndrome da alienação parental faculta a imposição de penalidades ao cônjuge alienador (desde multa até a inversão da guarda). Descrita por Richard A. Gardner em 1985, a síndrome ocorre tipicamente no contexto de separação do casal, quando um dos pais começa uma campanha sistemática para desmoralizar o outro. Geralmente, aquele que detém a guarda da criança cria uma interpretação tão negativa do outro que o filho abandona sua habitual e esperada atitude (gerada pela separação) de divisão subjetiva, conflito e angústia, iniciando uma espécie de “alinhamento automático” (alienação). Passa a reproduzir discursos, crenças, práticas e sentimentos do alienador. Sem culpa ou ambivalência e com justificativas fracas ou absurdas para explicar a depreciação chega-se a situações nas quais o filho pode recusar visitar ou ver o pai ou a mãe, generalizando o ódio para outros parentes, o que pode ser lido como ato de desamor e ‘tomada de partido’ por parte da criança, causando no genitor acusado decepção, indiferença e abandono. Frases como ‘seu pai não se importa com você’, ‘ela não te ama’, ‘ele só quer saber da outra’, ‘ela nunca cuidou direito de você’ tornaram-se, na expressão da lei, enunciados que nenhuma criança jamais deveria escutar de seus pais.